Avançar para o conteúdo principal

Eu queria ser dondoca.

Juro que queria. Com tudo o que tivesse direito. Malas, roupas, fins de semana e gadgets. Carros pipis e muito caros. Um sem fim de mordomias e um gold na carteira pronto a usar, sem me preocupar com a factura, as TAEG's e o diabo a quatro.
Digam o que disserem acerca da dicotomia dinheiro - felicidade, uma coisa é certa: não compra, é verdade. Mas ajuda. E prova disso, é um sem fim de vidas ocas e sem sentido, que por aí andam a chorar as suas tristezas em Nova Iorque e em Paris. Uma quantidade (reduzida, vá) de alminhas que são muito infelizes montadas nos seus Manolos. Tudo coisas fúteis, dirão vocês. E digo eu, quando esta pancada me passar, daqui a dois minutos.
Sim. Eu tenho estas pancadas fortes e faço beicinho. De vez em quando, eu gostava de ser dondoca. Mas daquelas em bom.

Comentários

C*inderela disse…
Uma dondoca com dinheiro para dar e vender já é mais engraçado (lol), agora há dondocas para ficarem fechadas em casa e assim já não tem piada nenhuma.
Como dizes, o dinheiro não compra felicidade mas ajuda (e muito!).
Quando me sair o euromilhões quero ser uma dondoca a part-time, lol, que a boa vida também deve cansar ... (pensamento de pobre, eu sei).

Bjokas
Anónimo disse…
Olha que eu penso isso mas e durante as 24 horas :)
Era tao bom...

Eu ca nao me cansava nada :o)

Baci*

Mensagens populares deste blogue

A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4