É sempre (ou quase sempre) assim. Por mais que tentemos idealizar uma situação, planear as coisas, organizar detalhes, convém que contemos sempre com os chamados imprevistos. Senão, estamos bem lixadas. E frustradas! Vi e revi esta semana como uma louca, contei dias, organizei consultas e afazeres, preparei roupa, casa, detalhes. Até fomos falar com a professora dela, que esta seria a ultima semana, porque nunca se sabe se o herdeiro resolve aparecer antes do tempo e não temos ninguém com quem a deixar. Optamos por deixá-la ir com os avós de férias. E agora, aparece-me uma garganta inflamada, uma tosse que não foi para aqui chamada e febre! Se isto não se compõe até ao final da semana, não deixo a minha menina ir, porque as lambidelas da mãe fazem sarar mais depressa.. e quero-a fina (finíssima!), para quando o mano chegar.
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
Comentários
So tu mesmo!
Adorei e as melhoras da princesa.
Baci*