Isto mais parece um ciclo vicioso. De há oito meses e picos para cá, a minha rotina pouco ou nada mudou. Cada segunda marca o inicio de mais uma semana, de mais uns dias que se querem leves e fáceis de passar. Esta semana não é excepção. Sem querer tornar-me repetitiva, cada dia que passa é como um ano. A expectativa e a ansiedade de que os dias passem rápido apoderou-se de mim. Está em modo lapa na minha pele e em modo loop na minha mente. Acordo a contar os dias, deito-me a contar os dias, vou muitas vezes ao calendário contar os dias.. já nem sei se me faz bem ou mal, se é normal ou patetice. Tudo fruto de quem já vai tendo muito pouco que fazer (ou capacidade física para isso).
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
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