Isto mais parece um ciclo vicioso. De há oito meses e picos para cá, a minha rotina pouco ou nada mudou. Cada segunda marca o inicio de mais uma semana, de mais uns dias que se querem leves e fáceis de passar. Esta semana não é excepção. Sem querer tornar-me repetitiva, cada dia que passa é como um ano. A expectativa e a ansiedade de que os dias passem rápido apoderou-se de mim. Está em modo lapa na minha pele e em modo loop na minha mente. Acordo a contar os dias, deito-me a contar os dias, vou muitas vezes ao calendário contar os dias.. já nem sei se me faz bem ou mal, se é normal ou patetice. Tudo fruto de quem já vai tendo muito pouco que fazer (ou capacidade física para isso).
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
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