Quem me conhece sabe que eu sou muito prática. Pão-pão, queijo-queijo. Das poucas vezes que me permiti a sonhar mais alto, caí de redondo no chão. A queda foi grande, o chão é duro e cá em baixo, na terra, não se está tão bem como nas nuvens. Mas um novo ciclo se inicia. Hoje permito-me a sonhar um bocadinho, pouco a pouco de cada vez, quase a conta-gotas. Porque não podemos viver de sonhos, mas são eles que comandam a nossa vida. E quer queira, quer não, teimosa que sou em alcançar a minha felicidade, não posso negar que de pequenos sonhos se conseguem os grandes. Que esta vida não está para fracos, tristes e sem alento.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
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