Ontem ao fim da tarde não me senti bem. O marido já não me deixou fazer nada, encomendou pizza e tratou do resto. Andava com a sensação estranha que estava a verter qualquer coisa, de mansinho.. e deixei-me ficar deitadinha, a ver se a coisa melhorava. Passou por umas horas, mas a noite foi terrível: incomodo, dorzinhas, insónia, nervos. GráçáDeus que amanhã tenho consulta, que ando a ficar paranóica. Pelo sim, pelo não, a mala está feita. (mas ainda é tão cedo...)
Ele era um colega, que hierarquicamente estava abaixo de mim. Entrou uns anos depois de mim para esta empresa. Foi galgando lugares enquanto um macaco come uma banana. Não me perguntem como, nem porquê. Eu desconfio, mas ia ter de dizer muito palavrão para me justificar, portanto permanecerei uma senhora de bico calado. De lugar em lugar, de tarefa em tarefa. Pouco me importa se tem a língua negra de tanta bota engraxada, se tem dificuldade em sentar-se ou se comeu o pão que o diabo amassou. Desde que ele não me prejudique, ele lá e eu aqui, e amiguinhos como dantes. Mas quando a verborreia atinge patamares de superioridade, não há como passar despercebido. Uma pessoa pode ignorar, mas e conseguir? É como tentar ignorar um mosquito a meio da noite, no quarto. Tu bem tentas, mas é mais forte que tu. A criatura vai fazer uma apresentação numa reunião. Já de si, a situação tinha aqui material de sobra para que o Ricardo Araújo Pereira fizesse um brilharete. O ser está incha
Comentários
Esse menino tem que aguentar mais um pouco.
Baci*