Gosto dos dias em que não preciso ter pressas. Quando tudo se compõe com o suave passar dos minutos. Hoje começámos assim. Um acordar calmo, um pequeno-almoço reforçado. Ainda tivemos tempo para um café só os dois, numa esplanada, a ler os jornais. Cada dia que passa sinto que está para breve a grande mudança das nossas rotinas. Já não me lembro como foi há quase seis anos atrás.. parece que o tempo demorou muito a passar, mas na realidade ainda ontem ela era um bebé e hoje já faz exigências de indumentária para levar para a escola. Daqui por mês e meio, se Deus quiser (e vai querer), a minha rotina dará de novo uma reviravolta daquelas. Ainda não sei muito bem como é que tudo se vai processar, mas confio. Sei que vamos dar o nosso melhor. Por isso, hoje eu amo todos estes momentos. E amanhã, que é como quem diz, daqui por mês e meio, amarei todos os momentos que me esperam. E mais não peço para ser feliz.
Ele era um colega, que hierarquicamente estava abaixo de mim. Entrou uns anos depois de mim para esta empresa. Foi galgando lugares enquanto um macaco come uma banana. Não me perguntem como, nem porquê. Eu desconfio, mas ia ter de dizer muito palavrão para me justificar, portanto permanecerei uma senhora de bico calado. De lugar em lugar, de tarefa em tarefa. Pouco me importa se tem a língua negra de tanta bota engraxada, se tem dificuldade em sentar-se ou se comeu o pão que o diabo amassou. Desde que ele não me prejudique, ele lá e eu aqui, e amiguinhos como dantes. Mas quando a verborreia atinge patamares de superioridade, não há como passar despercebido. Uma pessoa pode ignorar, mas e conseguir? É como tentar ignorar um mosquito a meio da noite, no quarto. Tu bem tentas, mas é mais forte que tu. A criatura vai fazer uma apresentação numa reunião. Já de si, a situação tinha aqui material de sobra para que o Ricardo Araújo Pereira fizesse um brilharete. O ser está incha
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desejo-vos tanto as MAIORES felicidades!