Gosto dos dias em que não preciso ter pressas. Quando tudo se compõe com o suave passar dos minutos. Hoje começámos assim. Um acordar calmo, um pequeno-almoço reforçado. Ainda tivemos tempo para um café só os dois, numa esplanada, a ler os jornais. Cada dia que passa sinto que está para breve a grande mudança das nossas rotinas. Já não me lembro como foi há quase seis anos atrás.. parece que o tempo demorou muito a passar, mas na realidade ainda ontem ela era um bebé e hoje já faz exigências de indumentária para levar para a escola. Daqui por mês e meio, se Deus quiser (e vai querer), a minha rotina dará de novo uma reviravolta daquelas. Ainda não sei muito bem como é que tudo se vai processar, mas confio. Sei que vamos dar o nosso melhor. Por isso, hoje eu amo todos estes momentos. E amanhã, que é como quem diz, daqui por mês e meio, amarei todos os momentos que me esperam. E mais não peço para ser feliz.
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
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desejo-vos tanto as MAIORES felicidades!