Mas andam todas (parece-me) em filinha indiana. São ovelhas, muitas vezes cobiçadas por um só pastor, que não conseguem fazer nada sozinhas sem ser em grupo. Muitas destas pessoas, são as pessoas que eu conheço. Que não conseguem fazer nada de original e genuíno, a não ser copiar o que os outros fazem. E isso faz-me uma confusão tremenda. São valores, é educação, são feitios, é o quê? Vontade própria e atitude, são coisas que faltam a muita gente. Infelizmente.
Ele era um colega, que hierarquicamente estava abaixo de mim. Entrou uns anos depois de mim para esta empresa. Foi galgando lugares enquanto um macaco come uma banana. Não me perguntem como, nem porquê. Eu desconfio, mas ia ter de dizer muito palavrão para me justificar, portanto permanecerei uma senhora de bico calado. De lugar em lugar, de tarefa em tarefa. Pouco me importa se tem a língua negra de tanta bota engraxada, se tem dificuldade em sentar-se ou se comeu o pão que o diabo amassou. Desde que ele não me prejudique, ele lá e eu aqui, e amiguinhos como dantes. Mas quando a verborreia atinge patamares de superioridade, não há como passar despercebido. Uma pessoa pode ignorar, mas e conseguir? É como tentar ignorar um mosquito a meio da noite, no quarto. Tu bem tentas, mas é mais forte que tu. A criatura vai fazer uma apresentação numa reunião. Já de si, a situação tinha aqui material de sobra para que o Ricardo Araújo Pereira fizesse um brilharete. O ser está incha
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