.. mas estou [finalmente!] no caminho da salvação. Sabem quando achamos que tudo o que estávamos a pensar acerca de determinada pessoa, seria um bocadinho fruto da nossa tendência para exagerar? Pois, eu convenci-me disso. Que depois das ausências, no fundo até poderia haver uma desculpa ou uma justificação muito forte. Parva que sou. E apercebi-me disso mesmo a tempo de me dar uma de madre Teresa e desatar a perdoar atitudes a tudo o que é gente. Ontem, depois de mais umas revelações fantásticas (publicas, aliás!) que fiquei a saber, mais uma vez não fazemos parte dos planos de quem julgávamos ser amigos. Literalmente fomos trocados. Sim, e podem dizer que é dor de corno e ciume e julgar-me como quiserem. A mim, sempre me ensinaram que quem não se sente.. e pronto, senti-me. Portanto, depois do choque, limpei a lagrimazita de comoção e decepção que se me assombrou no olho e decidi colocar uma pedra no assunto. Fui. Tenho mais que fazer com a minha vida do que ficar à espera que as pessoas se comportem como eu o faria.
.. ao que parece, está tudo benzinho com o pequeno. A mãe tem uma infecção urinária assintomática e já está a antibiótico e o pequeno parece estar feliz da vida. O líquido que verti pode bem ter sido xixi, porque com as infecções é normal acontecer.. digamos que com a gravidez também, porque o peso pressiona a bexiga. Mas, de qualquer das formas, ela mandou vigiar o assunto. Por isso, aqui estamos. Um dia de cada vez.. e espero que esta gravidez chegue ao fim sem nenhum problema de maior.. e que logo, logo o Manuel esteja nos meus braços saudável e perfeito.
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