Mudar de casa, quiçá de cidade. Vontade não nos falta, falta-nos o resto. As oportunidades, o lugar-seguro, a estabilidade [ou lá como se chama a efémera certeza de que está tudo como deve de estar]. Andamos cansados disto, de um quadro que não tem horizonte pintado, sem grandes perspectivas de daqui a cinco anos estarmos na mesma. E não estamos mal, mas não estamos seguramente confortáveis. Já não nos prendem coisas como os amigos de sempre, ou a tranquilidade, ou os dias de sol. As nossas razões já se prendem com um futuro que queremos ver mais risonho e que não sabemos como torná-lo possível. A ser concretizado a médio-prazo, não sei como vou conseguir deixar o meu Algarve e rumar a outras paragens. Mas que é um mal necessário, é.
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
Comentários
E quem te diz que não será bem melhor?!
Eu só desejo tudo de bom querida.
Quero em Agosto conhecer-te pode ser?
Beijoca
Beijo!!