Mudar de casa, quiçá de cidade. Vontade não nos falta, falta-nos o resto. As oportunidades, o lugar-seguro, a estabilidade [ou lá como se chama a efémera certeza de que está tudo como deve de estar]. Andamos cansados disto, de um quadro que não tem horizonte pintado, sem grandes perspectivas de daqui a cinco anos estarmos na mesma. E não estamos mal, mas não estamos seguramente confortáveis. Já não nos prendem coisas como os amigos de sempre, ou a tranquilidade, ou os dias de sol. As nossas razões já se prendem com um futuro que queremos ver mais risonho e que não sabemos como torná-lo possível. A ser concretizado a médio-prazo, não sei como vou conseguir deixar o meu Algarve e rumar a outras paragens. Mas que é um mal necessário, é.
Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.
Comentários
E quem te diz que não será bem melhor?!
Eu só desejo tudo de bom querida.
Quero em Agosto conhecer-te pode ser?
Beijoca
Beijo!!