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Vocês vão-me desculpar, mas isto qualquer dia é a lei da selva!

Hoje de manhã, li no jornal, qualquer coisa como se a pena de morte seria o ideal para 'travar' a onda de criminalidade neste país. Naquele momento quase que gelei. Sou a favor da vida, que Deus nos dá e nos tira, que nenhum ser humano tem autorização para tirar a vida a ninguém.
Depois, vejo na tv casos como o de o monstro de Beja que mata a própria família, de assaltantes que entram de arma em punho para roubar o alheio, do empresário português morto no Brasil, dos inúmeros casos de violência gratuita que acabam em morte de vitimas. E isto porque, neste pacato país, qualquer criminoso sabe que, por muito dura que possa vir a ser a sua vida, depois de preso, dificilmente obterá a pena máxima, porque a justiça funciona mal e porque passados uns tempos em que se portam bem e são meiguinhos, já estão cá fora outra vez. Muitas vezes, para voltarem a reincidir.
Querem-me dizer que se houvesse o espectro de um castigo deveras pesado, as coisas abrandavam? Talvez não. Mas ao invés de 25 anos, que se imponha a perpétua. Para que as pessoas que decidem entrar na vida do crime (já seja ele qual for, uma vez que já quase todos envolvem armas!) soubessem que iam passar o resto dos dias a ver o sol aos quadradinhos.
Porque eu já tenho tanto medo do futuro, que não consigo conceber que, no país onde pago os meus impostos, tenha que viver desconfiada, a olhar por cima do ombro, sem saber quando estarei no sítio errado, à hora errada..

Comentários

Ana C. Martins disse…
eu nao acompanho as noticias com regularidade, mas de facto agora escandalizei. ei-la já estão a exagerar.. o melhor é a pena perpétua. :/ o nosso país
Unknown disse…
pena de morte também não concordo, mas mais anos de castigo para crimes sem dúvidas não se perdia nada ... :(

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... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4