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[post] tão sei-lá-como-explicar..

E se de um momento para o outro tudo acaba? Assim, sem um adeus, sem uma despedida, sem um ultimo beijo? E se de um momento para o outro deixo de estar aqui para eles, ou um deles deixa de estar aqui para mim? Onde ir buscar as forças, onde ir buscar o ânimo, onde ir - simplesmente? O que será de mim, deles, de nós? Se num dia o sol brilhar e no outro for noite escura para o resto da vida?

.. o medo que eu tenho de perder quem amo não tem qualquer medida possível. Não há nenhum problema que não se solucione, de uma forma ou de outra. Mas perder alguém, é eterno. 
Por norma, sou uma pessoa optimista, de bem com o lado bom da vida, mas estes medos, por vezes, dão-me cabo do sistema nervoso. Não sei o que faria. Não tenho respostas para todas aquelas perguntas..


Comentários

Anónimo disse…
Tao verdade Ritinha!
Eu nem imagino se queres que te diga...
Prefiro nao pensar.

Baci*querida
Anónimo disse…
inquietação!
por vezes dou por mim a pensar no mesmo... assusta. o melhor é não pensar...
beijinhos**
Tenho andado atormentada com isso Ritinha, nem imaginas quanto... este post poderia ter sido escrito por mim se soubesse escrever tão bem.

bijos ternos
Anónimo disse…
Rita,

Sinto o mesmo, o que temos de valor na vida são eles, no meu caso, o marido, 3 pequenitos, pais, irmão. São os meus "protegidos", como eu digo, e faço tudo por eles.

Mas tinha mais um, outro irmão, e já não tenho. Perdi-o há 4 anos (com 27 anos), não percebo ainda como. Essas coisas é suposto só acontecerem aos outros, não é?
Aprendi que de nada adianta ter medo, de nada adianta tentar antecipar essas coisas, de NADA adianta sofrer por antecipação.
Se um dia a nossa vida se vira do avesso, entramos em "modo de sobrevivência" e aguentamos, aguentamos tudo. E depois continuamos, mancos, pisados, doridos, partidos. Mas continuamos e reconstruimo-nos como podemos.

Não penses, suga-os, bebe-os, suspira de alegria e conforto a cada domingo delicioso e não penses...

Se acontecer um dia (espero que nunca cedo demais), vais reagir, vais arranjar maneira de te manter à tona, mais ou menos aos tropeções. Só vale pensar perante o facto consumado.

Aproveita-os, ama-os, beija-os. Muito. Eles estão contigo e tu com eles agora.

Um beijinho
Unknown disse…
é verdadeiramente assustador :S ... é que nem é bom sequer lembrar ...
**
Rita disse…
obrigada meninas..

Susana: que texto lindo e inspirador! muito obrigada por partilhares essas palavras de esperança, que tanto nos inspiram a viver um bocadinho melhor! Beijinho grande!

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4