A pequena ficou em casa dos avós, nestas mini-férias de Carnaval. Tenho a casa inteirinha para mim. O Mr T. foi trabalhar. Tenho a casa inteirinha para mim. Música on alto e bom som, janelas abertas para deixar entrar o sol. Uma preguiça de fazer dó, um estado de caracoleta que rebola pela casa deixando rasto atrás. O aspirador e o pano do pó ali à espera. *Gosto tanto, mas tanto de ter a casa inteirinha só para mim e dedicar-me a ser fada do lar*..
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
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