Avançar para o conteúdo principal

O meu gosto refinado e caro.

Esta manhã mais um passeio sem sucesso pelo shopping. Só eu, com esta má disposição toda a arriscar ter de ir visitar as amigas sanitas de uma qualquer casa-de-banho pública - adiante - dizia eu, mais uma volta, mais uma rodada, e comprar qualquer coisa que me agrade, tá quieto!
Pois que nem tudo é feio, não senhora. Nem tudo é sem graça e classe, nem tudo é enfadonho. Parei em frente à montra da Massimo Dutti, primeiro para descansar um pouco, porque me doíam as pernas e depois, bati de frente com o modelo da montra. Fiquei de quatro, a arfar, que sim, era exactamente aquilo. Não corri (porque estava mesmo à rasca das pernas!), mas levantei-me empolgada, voilá, vou entrar e comprar já. Até que bati (de novo) de fuças no preçário. Só o vestido quase 90 euros. A capa de lã 180. Entrei só para tocar nos tecidos (a costela espanhola que reina dentro de mim) e babar um pouco para cima deles - literalmente- e fiquei ali a imaginar-me dentro dos dois, aconchegadinha e feliz. 





Comentários

mary disse…
é lindooooooooooo!
não acho o vestido caro, já a capa de lã, ui...
Unknown disse…
é muiiiito giro :)
e os sapatinhos, um amor **
Anónimo disse…
Elegantíssimo!
Gostei

Baci*

Mensagens populares deste blogue

Achei que o corte de cabelo da Letizia merecia o meu regresso..

  Se isto não é um exemplo de modernidade, não sei o que lhe chamar. A rapariga não é só a rainha de Espanha, é uma mulher moderna. E como mulher moderna que se preze, cuida da sua imagem. E só por esse gesto de corte com o tradicional e o correcto, só posso aplaudir a atitude. Já não posso dizer o mesmo da magreza. Num momento em que se apela ao fim da magreza extrema como sinónimo de beleza, num momento em que se defende um corpo saudável, ela aparece com as costas a descoberto.. e não consigo pensar em nada de positivo nesta imagem.

Eu podia ignorar, mas é mais forte que eu.

Ele era um colega, que hierarquicamente estava abaixo de mim. Entrou uns anos depois de mim para esta empresa. Foi galgando lugares enquanto um macaco come uma banana. Não me perguntem como, nem porquê. Eu desconfio, mas ia ter de dizer muito palavrão para me justificar, portanto permanecerei uma senhora de bico calado. De lugar em lugar, de tarefa em tarefa. Pouco me importa se tem a língua negra de tanta bota engraxada, se tem dificuldade em sentar-se ou se comeu o pão que o diabo amassou. Desde que ele não me prejudique, ele lá e eu aqui, e amiguinhos como dantes.   Mas quando a verborreia atinge patamares de superioridade, não há como passar despercebido. Uma pessoa pode ignorar, mas e conseguir? É como tentar ignorar um mosquito a meio da noite, no quarto. Tu bem tentas, mas é mais forte que tu.   A criatura vai fazer uma apresentação numa reunião. Já de si, a situação tinha aqui material de sobra para que o Ricardo Araújo Pereira fizesse um brilharete. O ser está incha

A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.