ontem a minha filha, que tem cinco anos, dizia ' o dinheiro não se compra, ganha-se!', e deixava os pais boquiabertos, que onde raio vai esta criança buscar estas coisas.. e depois, apercebo-me que por causa de uma greve pára um país inteiro e que se uma criança de cinco anos já tem noção de que para se enriquecer temos de trabalhar, o que pensam o resto das pessoas adultas que aproveitam estes dias para estar de braços cruzados? temos um pais que está desfeito, esburacado, na rua da amargura.. e vamos deixar de produzir só com a intenção de mostrar o nosso desagrado? quando é que se apercebem que se não produzirmos, o problema vai ser nosso? e só nosso? enfim.. é o pais que temos.
... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos. Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa.
Comentários
Embora não esteja no pais, não estou nada a favor!
Baci*