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a minha melhor amiga.


Quando era pequena tive uma. Andámos na escola juntas até ao nono ano. E apesar de ainda sermos amigas hoje, passados tantos anos, já nada é como dantes. Depois, tive outra. Curiosamente com o mesmo nome que a primeira. Mas mais fraquinha, digamos. Hoje, nada sei dela. Quando fui para a faculdade e conheci imensa gente fui fazendo amigas. E tenho uma grande amiga que dura até hoje. Mas a distância, por vezes, dita a separação. E embora estejamos em permanente contacto, também já nada é como era dantes. Quando entrei para a empresa onde hoje trabalho, vai fazer sete anos, eu e a minha 'melhor' amiga aproximámo-nos e hoje, ela é como se fosse familia. E embora eu saiba que ela estará presente quando eu precisar e embora eu esteja sempre disponível para ela, falta um não-sei-quê que não sei como explicar. Estarei velha para estas coisas ou a vida tornou-me mais selectiva e exigente? (...)

*este post continua

Comentários

mary disse…
bom, eu nos meus 21 anos, nao tenho nenhuma! tive uma, andámos juntas tambem ate ao nono ano mas depois mudamos de escola, faculdades diferentes, vidas diferentes e apesar de ainda nos darmos, nos vermos, ja nao é como era, falta tambem aquele factor D. na faculdade, tambem tenho uma colega que podia ser melhor amiga tambem nao fosse haver aquele mesmo factor que falta. da idade? nao diria. do mundo de hoje em dia, sim...
mary disse…
*ups, 20 anos. ja me ando a acrescentar digitos de graça!
Movimento Moda disse…
A distância provoca afastamentos, é verdade...

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... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4