O meu marido é um querido. Não contente com o facto de ter de trabalhar 12 horas por dia, de vez em quando, tem a hábil tendência para inventar. Desta vez, devido às exigências profissionais, lá foi meter-se num curso de formadores. Isto, claro, porque a familia é para isso mesmo, com a promessa de ajuda nos bons e nos maus momentos. Então, ele é exercícios, ele é trabalhos, ele é sessões síncronas e aulas pós-laborais. E nós alinhamos. Que remédio.
O que me leva a pensar que era chumbo na certa, se por mero acaso, aqui a je, não fosse tão boa esposa. Ora, quando se tem um dia, que eu vou acreditar que lá naquela escola de formação são mesmo muito maus para as pessoas, para fazer um manual de um qualquer tema à escolha, com mais de 347 critérios para obedecer e com mais de 15 páginas, e entregar com toda a pompa e circunstância, para quem é que sobra? Ora. Nem mais. Eu sempre fui a criativa cá de casa.
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