Seis anos depois, não se esquece m as imagens que ficarão para sempre nos corações dos espanhóis (e do mundo). Quando inocentes perdem a vida em prol das convicções dos outros, é sinal de que este mundo está doente. Quando o medo alter a a forma como vivemos o dia-a-dia, a única saída é vivermos como se hoje fosse o último dia, não desper d içando (nunca) a oportunidade de nos sentirmos felizes. Naquela quinta-feira, 11 de Ma r ço de 2004, logo pela manhã, concerteza muitos não se despediram de quem mais amavam. Alguns tiveram a oportunidade de "voltar a nascer" para o fazerem. E poucos aqueles que partiram felizes por o terem fe i to. Por isso, e como, infelizmente, não podemos prever que a vida se nos escape, deviamos começar a aprender que, todos os dias, d eviamos lembrar as pessoas que amamos que, as amamos verdadeiramente. Isso [só isso] basta para as fazermos felizes e para o sermos nós também. E sendo felizes, vivemos sem medos. [música de La Oreja de Van Gogh, dedi