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É inevitavel..

Àrvore montada e enfeitada. Presépio em exposição na sala. Nos centros comerciais já nem se pode andar. Já temos as fotografias da pequena com o barbudo vestido de vermelho (que este ano parece que fez dieta e não tem barriga nenhuma). Já não se consegue ver um bocadinho de televisão, sem que te invadam o televisor com brinquedos de toda a forma e feitio (e aqui a mandona diz que gostava de ter todos!!). No colégio ensaiam os pequenotes para a festa e a minha filhota vai ser a ovelha. Aprenderam músicas alusivas à quadra. Começam as preocupações com as (poucas) prendas que este ano temos de comprar. É um sentimento contraditório. Adoro o Natal, mas confesso que já vou tendo muito pouca paciência. Vibro com a decoração da àrvore, mas já me rendo a uma coisa qualquer. Gosto (sempre gostei muito) do mês, dos dias que antecedem e dos que sucedem, dos preparativos, da comida, do sentimento que esta quadra deveria provocar nas pessoas.. e custa-me um bocado (para não dizer um bocadão!) que, de ano para ano, esteja a perder toda a magia. A culpa não é só minha, bem sei. As pessoas já têm uma vida bastante complicada o resto do ano e a minha não é excepção. Talvez seja por isso que já não ligue assim muito ao que antes me deixava com o coração aos pulos.
Se calhar estou a transformar-me numa espécie de Scrooge e não tarda aparecem-me os fantasmas para me fazer ver o quão enganada estou.. e que, de facto, a época natalícia é a melhor do ano. Mas isso, já era Dickens a mais.. :)
Por isso, por ser inevitavel este contágio natalicio, este blog também se vestiu para saudar a chegada do Natal. É assim.. já é Natal outra vez.

Comentários

MC disse…
Pois é comadre, o teu blog está todo natalício!!
Lindo!
Um bom Natal para vós, com tudo aquilo a que tiverem direito!
E comadre, o Natal é mesmo a melhor época do ano!!

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4