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Maitê Proença, filha..

Deixa que te escreva estas linhas. Sou portuguesa, de alma e coração. Muitas vezes tenho vergonha de certas coisas que se passam no meu país, como por exemplo, deixarem entrar qualquer badameco.. é a tal coisa, , somos de brandos costumes. Já não somos o que éramos quando resolvemos ir à descoberta e poisámos na terra onde nasceste. Linda, airosa, rica e cheia de fama. Sim, eu sei que tu não fazes parte da maioria brasileira que mata para matar a fome. És viajada, vives no luxo e na ribalta, os focos de luz pairam sobre ti e todos os que te rodeiam são iguais a ti. Mas sabes, é a tal coisa , sou oriunda de brandos costumes..
Ao assistir ao teu maravilhoso vídeo, em terras lusas, percebi a tua maravilhosa condição de acéfala. Como direi, assim que iguale a tua linguagem, burrinha.. sim, isso mesmo, burrinha. E sem te querer tirar mérito algum, uma vez que de falsidade percebes bem, deixa-me dizer-te (é , maravilhoso 25 de Abril que nos deu a liberdade de expressão!!) que és ridícula. Não só provocas pena de tão coitadinha e ridícula que és, como também quase sinto necessidade de arranjar a tua morada e enviar-te um vibrador para que te consoles, porque essa corrente de ar que vai aí dentro dessa cabecinha já não vai fazer muito mais por ti.
Querida, eu sei que para vocês, os famosos de novela, frustados por nunca chegarem a Hollywood, o povo português será sempre o António da padaria. O curioso é serem os padeiros deste país a alimentarem-te os luxos. E ainda mais curioso é virem os intelegentíssimos brasileiros quase todos cá parar.. com tanto país no mundo. Mas, lá está.. brandos costumes, pá.
Então, queridinha, o melhor mesmo é que vás procurar ajuda, que isso pode ser perigoso, tanta m*rda junta a sair pela boca (não vá ela estar a escorregar-te pelo cerebro) e pronto, a próxima vez que visitares Portugal, lembra-te de uma coisa: os nossos brandos costumes definem-se pela nossa atitude de pacientes. Eu explico-te melhor, que a esta hora já mandáste vir o porteiro para te traduzir: podiamos muito bem dar 200 euros a um conterrâneo teu para te redesenhar a fronha. Ao invés, preferimos esperar. Assim que aterres em Lisboa, lembra-te que a qualquer momento podes estar a mostrar os dentes a um português que tenha assistido ao teu momento de senilidade.. e nesse momento ficas sem dentes.
Por último, deixa-me dizer-te (e aproveita passa a palavra às outras matrafonas que se riam também - todas com dentaduras optimas!) que o melhor para a menopausa são hormonas. Hormonas, minhas queridas, hormonas. Tratem-se.


Comentários

Deboraah13 disse…
Clap Clap Clap!!!!
Muito bem escrito!
Gostava muito que este texto chegasse aos olhinhos azuis que a senhora tem!!
Anonymous disse…
Muito bem dito... essa sra precisa de ouvir umas verdades e um soco nessa boca, nao lhe ia fazer nada mal!!! lol

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... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4