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Era uma vez..

.. uma funcionária do aeroporto de Faro, eu mesma, que estava encantada da vida descansadinha no seu posto de trabalho (tal não era a vontade), quando no meio de 4 Transavias (para quem não sabe são os autocarros da carreira que levam os holandeses para a suas casinhas), estala o caos porque a malta não é de ferro e às 9h da noite já não se está com muita paciência, e estavam 4 mulas holandesas feitas monas a olhar para o nada e a dificultar o nosso trabalho. Tal como já disse, a paciência já não era muita e uma outra colega também cansada já de tanto 'nix-a-pix' (gostamos de os chamar assim!), pediu-lhes que apanhassem nas suas coisinhas e seguissem viagem.. elas, as cavalonas holandesas, muito indignadas, apanham nas coisas à bruta e começam a chamar-nos no seu maravilhoso inglês: «Silly, silly..» e outras palavras em holandês que a gente supõe que sejam bastante ofensivas..
De repente, saiu-me isto da boca, enquanto os meus olhos lançavam faíscas..

- Are we selling vodka here?
- What?? (elas em unissono)
- 'Cause.. this is not a bar.. or.. do you want a peanut? 'Cause you're looking at me like a monkey. .. e abrem mais essas bocas e vão sem rótulas para casa.

Comentários

Deboraah13 disse…
5 Star!!!
Adorei....

xxx
MC disse…
Menina, isso lá é forma de tratar as mulas?!
Taditas...
Se calhar elas estariam mesmo com falta de uma fresquinha... ou quentinha!!
;)
Ana Omelete disse…
eu cá dizia logo que sim, queria um copito de vodka, aahhahhahaah...

é preciso pachorra mesmo :o)

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4