Estava com um grande, grande, grande nó na garganta.. julguei que sufocava.. julguei que apagava de inconsciente.. acreditei que o fiozinho onde me segurava ia romper a qualquer momento. Felizmente foi tudo um grande susto.. daqueles que precisamos para acordar para a vida. Daqueles que nos mostram quem realmente somos. Daqueles que nos fazem pensar (e muito!) sobre tudo (mas mesmo TUDO!) o que nos rodeia. Felizmente não passou de um susto. Respiro de alívio, mas (ainda) não de tranquilidade. O pior já passou.
Uma pessoa cultiva amizades, faz por elas, muitas vezes, mais do que pela própria família; alteramos planos, mudamos vidas, fazemos das tripas coração para estar presente. Não fiz o que fiz por desejar algo em troca, porque quando achamos que há amizade, não precisamos esperar nada em troca.. ultimamente, vou espreitar o facebook e as minhas queridas amigas, na minha ausência (será?), parece que me substituíram muito rápido. Não fui eu que desapareci. Nos meus piores momentos, elas é que não estiveram lá. E hoje, que passo os dias sozinha, sempre à espera que o marido e a filha cheguem a casa para ter com quem conversar, ninguém (mas mesmo ninguém, impressionante!) me chega à porta.. Ando cansada, mesmo cansada de esperar e de acreditar que as pessoas tem as vidas ocupadas. Porra, existem dias de folga, existem telefones, eu não me mudei para a China..
Comentários
Recebeste alguma visita inesperada, assim como eu recebi...?
:(
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