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A minha primeira vez.

À hora marcada lá estava. Nervosa. Como se quer para uma primeira vez, que para estas coisas nunca se sabe bem ao que se vai.
Ele pôs-me à vontade. Foi um querido. Começou devagar, sem querer interferir muito no meu espaço e dando-me espaço para que eu também me abrisse e me deixasse levar. Conversar é importante.. só assim podemos dar o passo seguinte.
Quando dei por mim, já ia toda lançada. Sem medos, sem nervosismo. Dei por mim a pensar que afinal não custava nada. Fui uma tola ao pensar que podia ser mais dificíl. O que realmente custa é começar.. depois gostasse e sentimos-nos bem.
Quando terminou saí mais confiante. Talvez determinada a resolver o que me vai na alma. Com os pontos todos nos ís.. pelo menos os primeiros ís, os primeiros pontos. Uma coisa de cada vez. Tudo a seu tempo, que Roma e Pavia não se fizeram num dia!
E foi assim.. a minha primeira vez com o meu psiquiatra!

Comentários

Ana Omelete disse…
e está tudo bem contigo? :o)
beijinhos! *******

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Well..

.. ao que parece, está tudo benzinho com o pequeno. A mãe tem uma infecção urinária assintomática e já está a antibiótico e o pequeno parece estar feliz da vida. O líquido que verti pode bem ter sido xixi, porque com as infecções é normal acontecer.. digamos que com a gravidez também, porque o peso pressiona a bexiga. Mas, de qualquer das formas, ela mandou vigiar o assunto. Por isso, aqui estamos. Um dia de cada vez.. e espero que esta gravidez chegue ao fim sem nenhum problema de maior.. e que logo, logo o Manuel esteja nos meus braços saudável e perfeito.

ando cansada..

Uma pessoa cultiva amizades, faz por elas, muitas vezes, mais do que pela própria família; alteramos planos, mudamos vidas, fazemos das tripas coração para estar presente. Não fiz o que fiz por desejar algo em troca, porque quando achamos que há amizade, não precisamos esperar nada em troca.. ultimamente, vou espreitar o facebook e as minhas queridas amigas, na minha ausência (será?), parece que me substituíram muito rápido. Não fui eu que desapareci. Nos meus piores momentos, elas é que não estiveram lá. E hoje, que passo os dias sozinha, sempre à espera que o marido e a filha cheguem a casa para ter com quem conversar, ninguém (mas mesmo ninguém, impressionante!) me chega à porta.. Ando cansada, mesmo cansada de esperar e de acreditar que as pessoas tem as vidas ocupadas. Porra, existem dias de folga, existem telefones, eu não me mudei para a China..

isto faz o meu estilo #5