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A minha primeira vez.

À hora marcada lá estava. Nervosa. Como se quer para uma primeira vez, que para estas coisas nunca se sabe bem ao que se vai.
Ele pôs-me à vontade. Foi um querido. Começou devagar, sem querer interferir muito no meu espaço e dando-me espaço para que eu também me abrisse e me deixasse levar. Conversar é importante.. só assim podemos dar o passo seguinte.
Quando dei por mim, já ia toda lançada. Sem medos, sem nervosismo. Dei por mim a pensar que afinal não custava nada. Fui uma tola ao pensar que podia ser mais dificíl. O que realmente custa é começar.. depois gostasse e sentimos-nos bem.
Quando terminou saí mais confiante. Talvez determinada a resolver o que me vai na alma. Com os pontos todos nos ís.. pelo menos os primeiros ís, os primeiros pontos. Uma coisa de cada vez. Tudo a seu tempo, que Roma e Pavia não se fizeram num dia!
E foi assim.. a minha primeira vez com o meu psiquiatra!

Comentários

Ana Omelete disse…
e está tudo bem contigo? :o)
beijinhos! *******

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4