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É isso mesmo.. carrego pianos.

Carrego pianos por profissão. Foi isto que ganhei por ter sido tão mázinha na outra vida. Carrego os meus e os de todos os que estão à minha volta. Acho que é este o karma que tenho de suportar até ir desta pra melhor.. já não me bastavam os meus dilemas, senão os dos amigos, da mãe, da sogra, da vizinha de cima e do vizinho do lado. Mas carregam-me porque eu deixo.. só por isso. Até ao dia em que mande tudo pró-raio-que-o-parta e parta as teclas todas, arrebente com os cabos, estrague a pintura de menina-bem-educada-e-prestável e dê o coice final.
Por isso, minha menina, lição a reter: nada de andares a atirar pedras à cruz nesta vida.. pode ser que na próxima atinjas o nirvana.

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4