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Berloques & Notas

O meu desejo de escrevinhar vem desde cedo. Desde pequena que escrevo tudo o que me vai na alma. Sejam verdadeiros testamentos, às pequenas frases soltas. Escevro, escrevo, escrevo, não porque me ache pseudo-intelectual, mas porque me liberta. Faz com que os monstros que se escondem debaixo da minha cama, saiam cá para fora e rodopiem todos no chão do meu quarto, em eufórico bailarico.
Hove tempos em que me predispus a escrever um livro. Que ideia tonta, soberba, grande e descabida. Eu? Escrever um livro?!? Ah pois, sim senhor.. então adeus e até amanhã, que essa ideia nunca saiu da gaveta. Nunca tive a coragem, a ousadia, o tempo e a vontade (porque também se trata disso, vontade) de escrever um feito digno de passar para o papel, com capa e contra-capa, prefácio, índice, edição numerada e revisão de editor.
Hoje, com quase trinta anos, acordei com vontade de revigorar o sonho antigo. Porque não? Porque me acho pouco capaz? Quando a alma não é pequena, tudo se faz, tudo se consegue, tudo se realiza.
Então, hoje, nasce um novo propósito, uma nova vontade, necessidade ou capricho (o que quiserem).. criei o Berloques & Notas, não com a finalidade de torná-lo em livro (ou talvez, quem sabe!), mas com a esperança de reunir aquilo que vou escrevendo.
Berloques & Notas não é o espelho das minhas próprias realidades, mas o espelho de quem se quiser contemplar e rever nele.

Comentários

Anonymous disse…
nunca deixes de escrever
Ana disse…
Também eu escrevo muito, quase todos os dias.. Publicar um livro é um sonho, quem sabe, talvez realizável, mas que exige muita paciência, pois hoje em dia tudo o que é publicado, especialmente em termos de blogs, é baseado com o sentido da descoberta, de alguém com esse poder de edição abrir a página dos nossos blogs e escritos e nos enviar uma proposta para publicação...

Desejo-te sorte, pois acho que escreves bastante bem.

Abraço, Ana.

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A boa filha à casa torna..

... mesmo que depois de um interregno de quase 3 anos. Podia contar a história daquela que foi ali comprar tabaco e nunca mais apareceu. Poupo-vos o melodrama. No meu caso, é mais a história daquela a quem a vida se voltou de pernas para o ar, que sem saber como nem porquê, vim parar ao médio oriente e já por aqui ando há quase dois anos.  Nos entretantos, traí o blogger com o Wordpress. Relações modernas. Nada de mais. É que lá estava mais à vontade para falar da vida de emigrante. Mas, não há amor como o primeiro [dizem], bateu uma saudade imensa. Vim aqui de soslaio, só naquela de ver se ainda sentia a química. Nem de propósito ser o primeiro dia do ano e, tal e qual uma ressacada, não resisti em reacender a chama. Se é para toda a vida, até que a morte nos separe? Não sei. Talvez. Quem sabe. Até agora estamos a ganhar ao José Carlos Pereira e à Liliana Aguiar no junta-separa. 

isto faz o meu estilo #4