.. ainda que não seja loura ou loira (dependendo de quem lê, claro!), se bem que o termo correcto é LOURA.
Chateio-me muitas vezes porque, as pessoas são muito 'poucochinhas', ao ponto de apontar o dedo aos outros, ou por aquilo que são ou por aquilo que têm, ou pelo que pensam ou pela aparencia.. E eu não escapo aos mirones.
Já dei por mim muitas vezes na boca do povo e ficava (passado) magoada com isso, porque não entendia porque raio haveriam as pessoas de falar de mim. Com o passar do tempo, fui-me apercebendo que os pobres de espírito só falam da vida dos outros.. aliás, o ignorante é o que mais fala (seja do que for!)!.. e deixei de dar importância. Mas, analisando aquilo que sou ou que tenho, até percebo o porque de ser notícia na boca do povinho. Mais que não seja, por ser única, singular..
Ora, pensando eu na vidinha que tenho e na que me é permitida ter, ocorreu-me que, apesar de passar a vida em queixumes até sou mocita para ter uma vidinha tranquila. Senão, vejamos: tenho casa e dois carros à porta, uma mota na garagem, um marido do best (quando não acorda com o rabo virado prá lua), uma filhota adorável (que qualquer dia me anda a pedir dinheiro, pra sair à noite, namorar com um pindérico qualquer de piercings e afins.. que o tempo não anda depressa, voa a jacto!), tenho bons livros nas estantes e optima música em mp3, tenho uma educação acima da média e alguns (poucos mas bons) amigos do peito com quem contar nas horas dificeis.
Se bem que nem tudo são rosas, o que planei para mim, como emprego (que trabalho já me chega o que dá passar a ferro e cozinhar e limpar a casa..), não é nada do que actualmente tenho, se bem que até nem aí me posso queixar. Até nem recebo mal, nem nada.. o intelecto, a capacidade, a inteligência que se lixem, que hoje em dia, as empresas só olham para os números e não para o que somos ou o que sabemos.
Portanto, a saber: não durmo numa barraca, não estou casada com um marginal, a minha filha ainda não tem idade para namorar um freakazóide e não dependo do subsídio de rendimento garantido (ou prémio de consolação, como eu gosto de lhe chamar!), a minha leitura de cabeceira não é a Maria e não tenho por hábito ouvir o Clemente no rádio.. so, so far so good, que não estamos nada mal.
E, perdoem-me os mais susceptíveis a ofensas culturais, que não tenho nada contra o Clemente ou contra a eloquência da Maria. Não fazem é o meu estilo.
E a pergunta que se segue: e onde está nisto a singularidade?
Moral da história: não somos cada um de nós um ser único e especial? A minha singularidade está naquilo que sou, que tenho, que professo, que penso, que digo ou que sonho. E é por isso que não há mais nenhuma igual a mim. Com os meus defeitos e as minhas qualidades, é o que temos. E quem não gosta, deita-se ao lado. Certo?
Chateio-me muitas vezes porque, as pessoas são muito 'poucochinhas', ao ponto de apontar o dedo aos outros, ou por aquilo que são ou por aquilo que têm, ou pelo que pensam ou pela aparencia.. E eu não escapo aos mirones.
Já dei por mim muitas vezes na boca do povo e ficava (passado) magoada com isso, porque não entendia porque raio haveriam as pessoas de falar de mim. Com o passar do tempo, fui-me apercebendo que os pobres de espírito só falam da vida dos outros.. aliás, o ignorante é o que mais fala (seja do que for!)!.. e deixei de dar importância. Mas, analisando aquilo que sou ou que tenho, até percebo o porque de ser notícia na boca do povinho. Mais que não seja, por ser única, singular..
Ora, pensando eu na vidinha que tenho e na que me é permitida ter, ocorreu-me que, apesar de passar a vida em queixumes até sou mocita para ter uma vidinha tranquila. Senão, vejamos: tenho casa e dois carros à porta, uma mota na garagem, um marido do best (quando não acorda com o rabo virado prá lua), uma filhota adorável (que qualquer dia me anda a pedir dinheiro, pra sair à noite, namorar com um pindérico qualquer de piercings e afins.. que o tempo não anda depressa, voa a jacto!), tenho bons livros nas estantes e optima música em mp3, tenho uma educação acima da média e alguns (poucos mas bons) amigos do peito com quem contar nas horas dificeis.
Se bem que nem tudo são rosas, o que planei para mim, como emprego (que trabalho já me chega o que dá passar a ferro e cozinhar e limpar a casa..), não é nada do que actualmente tenho, se bem que até nem aí me posso queixar. Até nem recebo mal, nem nada.. o intelecto, a capacidade, a inteligência que se lixem, que hoje em dia, as empresas só olham para os números e não para o que somos ou o que sabemos.
Portanto, a saber: não durmo numa barraca, não estou casada com um marginal, a minha filha ainda não tem idade para namorar um freakazóide e não dependo do subsídio de rendimento garantido (ou prémio de consolação, como eu gosto de lhe chamar!), a minha leitura de cabeceira não é a Maria e não tenho por hábito ouvir o Clemente no rádio.. so, so far so good, que não estamos nada mal.
E, perdoem-me os mais susceptíveis a ofensas culturais, que não tenho nada contra o Clemente ou contra a eloquência da Maria. Não fazem é o meu estilo.
E a pergunta que se segue: e onde está nisto a singularidade?
Moral da história: não somos cada um de nós um ser único e especial? A minha singularidade está naquilo que sou, que tenho, que professo, que penso, que digo ou que sonho. E é por isso que não há mais nenhuma igual a mim. Com os meus defeitos e as minhas qualidades, é o que temos. E quem não gosta, deita-se ao lado. Certo?
Comentários
Gostei muito do seu blog, super interessante...
t+